terça-feira, 10 de dezembro de 2013

LONDRINA "Pequena Londres"




Vídeo com imagens e História de Londrina
https://www.facebook.com/video.php?v=405914439557199

Que cidade tão linda! Encanta!
A quem por aqui passar,
Reina imponente no norte do Paraná.
Londrina, tu és faceira, espanta!

Sua história nos trás a Companhia de Terras, Lord Lovat,
Que viu em ti futuro brilhante.
De terra roxa, fértil, própria para as plantas...
Foste a Capital Mundial do Café, reinaste.

Seu nome homenageia Londres, na Inglaterra.
Pequena Londres: LONDRINA.
Nasceste gigante, cresceste com fama e bravura...
Hoje orgulho de todo paranaense.

Sua beleza é infinita e continuas... a crescer.e brilhar.
Abraçando seus filhos orgulhosos, que te amam e te rodeiam,
Em idas e vindas incansáveis... Batem no peito e dizem:
"Nasci nesta terra, sou um pé vermelho, legítimo londrinense"

Autor: Sônia Maria Trevizan - 10/12/2013


HISTÓRIA DE LONDRINA


Antes da colonização extensiva do Norte do Paraná, entre seus habitantes, além dos índios Kaingang população pobre instalada na floresta e que já derrubara parte dela para a criação de animais e o plantio de produtos agrícolas para sua sobrevivência. Ao lado de pessoas nessa situação, na década de 20, havia proprietários de terras, que já iniciavam a abertura e formação de grandes fazendas.
Na época, Londrina era um espaço pertencente ao município de Jataizinho conhecido como Gleba Três Bocas, e ficava no trajeto da ferrovia "Ourinhos - Foz do Iguaçu".
A Companhia de Terra Norte do Paraná era um tipo de loteadora que, após comprar terras, derrubou parte da floresta, abriu estradas e organizou a divisão desse espaço em lotes urbanos e rurais, que foram vendidos. Antônio Moraes de Barros, João Sampaio e Arthur Thomas foram algumas das pessoas que participaram da organização da Companhia de Terras Norte do Paraná para o início dos trabalhos.
A propaganda foi muito usada para atrair compradores, e nela chamava-se a atenção para a “Terra Roxa” e a "terra sem saúva".
Esta propaganda, aliada a outros motivos, como a pobreza e a esperança de vida melhor, fizeram com que muitas pessoas de todo o Brasil (principalmente paulistas, gaúchos e mineiros) comprassem terras ou fossem procurar trabalho no Norte do Paraná. Além dos brasileiros, vieram pessoas da  Alemanha, Itália ,Lituânia, Japão e outros países. A população atual de Londrina reflete esta mistura de povos.
Em 1924, a convite do governo brasileiro, a Missão inglesa Montagu, chefiada por Lord Lovat, técnico em agricultura e reflorestamento chega ao Norte do Paraná. Lovat ficou impressionado com a exuberância do solo e adquiriu duas glebas para instalar fazendas e máquinas de beneficiamento de algodão, com o apoio da empresa Brazil Plantations Syndicate, de Londres.

A distribuição de terras

O empreendimento fracassou e foi criada a Paraná Plantations e sua subsidiária brasileira, a Companhia de Terras Norte do Paraná, que transformaria as propriedades do empreendimento frustrado em um projeto imobiliário. Esse sistema estimulou muito a concentração da produção - principalmente cafeeira -, a explosão demográfica, a expansão de núcleos urbanos e o aparecimento de classes médias rurais. A colonização da Cidade, que formou a população, é um capítulo à parte na história brasileira: para cá vieram povos de 40 etnias.

O surgimento de Londrina

Na tarde do dia 21 de agosto de 1929, George Craig Smith, jovem paulista descendente de ingleses chefia a primeira expedição da Companhia de Terras Norte do Paraná, que chega ao local denominado Patrimônio Três Bocas, onde foi fincado o primeiro marco nas terras onde surgiria Londrina.
A criação do Município ocorreu cinco anos mais tarde, através de Decreto Estadual em 3 de dezembro de 1934. Sua instalação foi em 10 de dezembro do mesmo ano, data em que se comemora o aniversário da cidade.
Em muito pouco tempo, nas décadas de 50 e 60, Londrina obteve um desenvolvimento econômico impressionante, sobretudo pelo plantio de café. No ano de 1961 estima-se que a região foi responsável por cerca de 51% do café produzido no mundo, sendo então chamada de "Capital Mundial do Café". Os fazendeiros, proprietários de grandes extensões de terra, construíram casarões e ficaram conhecidos como os "Barões do Café", e os grãos do café eram conhecidos como "Ouro Verde".
Em 1975, houve a ocorrência de uma grande geada, chamada de "Geada Negra", que atingiu todo o norte do Paraná, arruinando as plantações de café. Alguns iniciaram novamente o trabalho com café, enquanto outros investiram em outros negócios. Como após o plantio das mudas de café é necessário esperar cerca de 2 anos para iniciar as primeiras colheitas, Londrina perdeu o posto de grande produtor de café, mas já tinha desenvolvido um crescimento urbano razoável com indústrias, universidades e prestação de serviços.
Metrópole do Norte do Paraná

Hoje, Londrina é a terceira cidade em importância econômica da região Sul do Brasil, com uma população de cerca de 500 mil habitantes e uma área de influência que se estende sobre 4,5 milhões de pessoas de municípios próximos.É considerada centro de excelência em vários setores: médico, ensino, comercial, telefonia e prestação de serviços. Atualmente, governada pelo prefeito Alexandre Lopes Kireeff em seu primeiro mandato,, a cidade vem buscando ampliar o desenvolvimento de seu parque industrial.
Com grande movimentação cultural, o município é sede do Festival Internacional de Londrina – Filo – uma das maiores mostras internacionais de teatro do país. Outro grande evento anual e de igual alcance é o Festival de Música de Londrina, de caráter artístico e pedagógico.

PRIMEIROS ANOS DE LONDRINA NÃO FORAM FÁCEIS
LONDRINAHISTORICA.BLOGSPOT.COM

Quando não era a lama, era o pó...

A famosa terra vermelha que atraiu os primeiros agricultores para o Norte do Paraná é uma das mais férteis do mundo. Entretanto, essa mesma terra vermelha criou alguns dos piores tormentos para os colonizadores.
A terra vermelha, também chamada de "terra roxa" graças aos imigrantes italianos que trabalhavam na lavoura de café, que a denominavam como "terra rossa", é resultado da decomposição de lavas vulcânicas, particularmente do basalto.  Essas lavas se originaram do Derrame de Trapp, talvez o maior derrame de lava conhecido pelo homem, e que ocorreu na Era Mesozóica,  entre 251 e 66 milhões de anos atrás, a era dos dinossauros.
Para os colonizadores, a fertilidade da terra teve um preço: quando Londrina não tinha lama, tinha pó. A terra vermelha seca gera um pó finíssimo, altamente penetrante e que pode ficar suspenso no ar por horas. Por outro lado, quando molhada, gera uma lama altamente aderente e escorregadia.
Devido à presença da mata fechada, a cidade de Londrina tinha um clima muito mais úmido que o atual, e as chuvas eram muito mais frequentes do que hoje. As chuvas transformavam qualquer estrada ou rua em inacreditáveis atoleiros, e mesmo trechos curtos de viagem, como, por exemplo, entre Londrina e Jataí (foto abaixo), podiam levar horas, talvez mesmo um dia inteiro de viagem.
 
Por outro lado, nos curtos períodos de seca, era o pó que infernizava a vida da população, tanto rural quanto urbana. Londrina só começou a ter ruas pavimentadas no final de 1942 (na foto abaixo, a Avenida São Paulo sendo pavimentada) e, mesmo assim, somente as ruas do centro tinham tal pavimentação. 
 
Todas as áreas ao redor do centro continuaram a sofrer com a lama e o pó até a década de 60, quando o Prefeito José Hosken de Novaes providenciou o asfaltamento da maior parte da malha urbana então existente.
Naqueles tempos do pó e da lama, um acessório indispensável era o raspador de barro, instalado na entrada de todas as casas, prédios públicos e lojas. Os ferreiros fabricavam e vendiam modelos em ferro fundido, alguns bem elaborados, com apoio para as mãos, mas muitas vezes tal acessório era improvisado com pedaços de lata e madeira.
O raspador de barro foi apelidado no Norte do Paraná como "chora-paulista". Os paulistas que emigraram para a região, vindos das decadentes fazendas de café paulistas, instaladas em terreno branco e arenoso, sofreram muito com a terra vermelha que aderia aos calçados, criando uma crosta espessa e pesada que quase os impedia de andar, e isso deu nome ao acessório.
Na época do pó, as maiores sofredoras eram as donas de casa. Qualquer trabalho de limpeza das casas e da roupa era arruinado pela poeira muito fina e altamente penetrante, dando a tudo, inclusive às pessoas, uma característica cor avermelhada.

A poeira permanecia no ar por tanto tempo que servia de referência para os pilotos de avião que vinham para a cidade. A poeira levantada pelas hélices no antigo campo de aviação (na foto abaixo, de José Juliani, a "Aviação Velha") sinalizava o aeroporto para os pilotos a uma distancia de quase 50 Km.
As cidades, em geral, tinham sempre um aspecto avermelhado e sujo para quem vinha de fora, como se pode ver na foto abaixo, com as ruas vermelhas em pleno centro da cidade, na década de 60.
A Prefeitura de Londrina, assim como as prefeituras de todas as cidades da região, operavam um tipo de veículo indispensável, o caminhão "aguador". Eram caminhões-pipa, como o da foto abaixo, equipados com pulverizadores, que lançavam água sobre as ruas para tentar "apagar" a poeira.
Nos dias de chuva, era comum os homens se reunirem nos bares que ficavam logo acima da estação ferroviária, para assistirem e zombarem dos tombos que os recém-chegados levavam na lama, ao subir a íngreme ladeira que separava a estação do espigão no centro da cidade.
A pavimentação em asfalto acabou livrando Londrina do aspecto avermelhado, aos poucos, mas até hoje os moradores da região se autodenominam, orgulhosamente, de "Pés Vermelhos", em homenagem à essa terra que fez a riqueza do Norte do Paraná.
Postado por 


LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DE LONDRINA
PARANÁ - BRASIL



BANDEIRA DE LONDRINA

A Bandeira de Londrina, idealizada por Guilherme de Almeida, foi oficializada pela lei municipal nº 508 de 27 de novembro de 1959. Sua descrição heráldica é a seguinte: de goles com quatro estrelas equidistantes e centradas de prata, postas em cruz.
A lei municipal nº 3.322/1981, que atualizou a descrição do brasão de Londrina, também autorizava a realização de um novo concurso para escolha de uma bandeira. No entanto, a bandeira permanece a mesma desde a sua adoção em 1959.


É descrita da seguinte forma:
·         O formato da bandeira segue as mesmas mesmas medidas aplicadas a bandeira nacional: 20 módulos por 14 módulos.
·         Pavilhão de goles (vermelho) representando a cor da terra, a fertilidade e simboliza o entusiasmo, a coragem e o espírito de luta do povo de Londrina.
Quatro estrelas de prata equidistantes e centradas de prata, postas em cruz lembrando o Cruzeiro do Sul e aludindo aos quatro continentes de onde vieram os pioneiros fundadores de Londrina. Equidistantes, as estrelas simbolizam ainda, a expansão em todos os sentidos e direções, os braços abertos aos quatro pontos cardeais e ao equilíbrio. As estrelas são de 5 pontas, e são desenhadas inscritas num num círculo imaginário de 2,5 módulos de diâmetro. Além disso, as duas estrelas centrais distam verticalmente em um módulo das extremidades 

BRASÃO DE ARMAS


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O Brasão de Armas é usado nos documentos da Prefeitura e da Câmara Municipal. Seu criador foi Guilherme de Almeida. Foi alterado em 1981 pelo Professor Arthur Luponi. O Brasão traz no listel as datas de 3 e 10/12/1934, que representam a criação e a instalação do Município respectivamente.

As torres identificam uma cidade de primeira grandeza. O escudo de prata reverencia os descobridores portugueses enquanto a cruz vermelha é homenagem aos empreendedores ingleses que deram início a Londrina. As estrelas de prata representam a constelação do Cruzeiro do Sul, o arado lembra o valor do trabalho na terra e os ramos de cafeeiro formam um registro histórico do produto que marcou o progresso da cidade.

HINO DE LONDRINA


Letra: Francisco Pereira Almeida Jr.
Londrina!
Cidade de braços abertos
A todos os filhos do nosso Brasil!
E a todos aqueles de Pátrias distantes,
Que aqui, confiantes
Sob um pálio anil,
Seu lar construíram e aos filhos se uniram,
E aos filhos se uniram do nosso Brasil!
Londrina!
Cidade que sobe, que cresce,
Que brota e floresce,
Que em frutos se expande!
Que a Pátria enriquece,
Que alta, e que grande,
O encanto oferece
De sempre menina!
Londrina!
Das matas e das derrubadas,
Londrina das roças de espigas dobradas!
Das filas cerradas de pés de café!
Dos grandes poentes das tardes douradas,
De escolas ao longo das longas estradas!
Do arado, do livro, da indústria e da fé!
De braços abertos, dá pouso e guarida,
A todos que a buscam, materna e gentil!
Porém, destemida, se os brios lhe ofuscam,
Sói ser atrevida, impávida, hostil.
Seu solo fecundo, feraz, generoso
A quem, carinhoso, lhe deita a semente,
Por uma dá mil!
Padrão de trabalho plantado na História!
Londrina!
Cidade que um povo viril
Ergueu para a
Glória
Do nosso Brasil!

O pátio da antiga estação ferroviária de Londrina

A primeira estação ferroviária de Londrina foi inaugurada em 28 de julho de 1935, mas foi demolida nos anos 40, para a construção de uma nova, muito maior.


A primeira estação ferroviária de Londrina, em 1935 (foto de Francisco Pereira Lopes)
A primitiva estação de Londrina era construída toda em madeira. Um pequeno armazém de cargas, em alvenaria, foi adicionado ao lado à estação.
A via férrea chegando a Londrina, em 1935 (foto: José Juliani)

Aos poucos, foram acrescentados ao local moradias para os empregados da ferrovia, a maioria construída em madeira. Ao lado da via férrea, acumulava-se grande quantidade de lenha, para alimentar as fornalhas das locomotivas a vapor.

Rua Heimtal, onde começava o pátio da SPP (foto de Hans Kopf, 1937)
O pátio ferroviário de Londrina, no seu início, 1937 (foto de Hans Kopf)
As linhas de desvio foram sendo acrescentadas aos poucos, à medida que a cidade crescia e o tráfego aumentava. O armazém foi bastante ampliado nos anos seguintes.
Pátio em 1939 (foto de Carlos Stenders - acervo do Museu Histórico de Londrina)
Em 1939, várias casas de ferroviários e desvios já tinham sido construídos na capoeira, que cresceu no pátio com a derrubada da mata.



A PRIMEIRA LOCOMOTIVA EM LONDRINA
Na foto de José Juliani, pode-se ver a primeira locomotiva a chegar a Londrina, a pequena locomotiva de manobras à esquerda da foto. Essa máquina chegou a Londrina antes da construção da ponte sobre o Rio Tibagi, construída na mesma época em que os trilhos chegavam a Londrina, e inaugurada no mesmo dia, 28 de julho de 1935.

A estação de Londrina em construção, 1949 (foto: IBGE)
Logo após a Segunda Guerra Mundial, a Ferrovia São Paulo-Paraná já tinha sido incorporada à Rede Viação Paraná-Santa Catarina (RVPSC), uma empresa estatal. Foi iniciada a construção de uma nova estação. Os passageiros embarcavam e desembarcavam no armazém de cargas, que foi adaptado como estação provisória.
Estação de Londrina nos anos 50 (foto: Carlos Stenders)
Na foto acima, pode-se ver a estação já totalmente operacional, nos anos 50.
Vista panorâmica de Londrina em 1951, com o pátio ferroviário em primeiro plano
Na foto panorâmica acima, a estação e o pátio ferroviário estão em primeiro plano. Pode notar o grande crescimento ocorrido em pouco menos de 15 desde a inauguração da primeira estação, em 1935.

Pátio da indústria Anderson & Clayton e o virador de locomotivas, à direita (foto de Yutaka Yasunaka)
O pátio de Londrina não possuía virador de trens e nem rotunda. As locomotivas viravam em um triângulo que pode ser visto à direita da foto acima, e que também servia de acesso à empresa madeireira SIAM. Tal triângulo ficava no local onde hoje passa a Avenida 10 de Dezembro.
Pátio da estação, no início dos anos 50 (foto de Francisco Pereira Lopes)






O pátio bastante ativo, em março de 1964 (foto de Oswaldo Leite - acervo Museu Histórico de Londrina)
O pátio ferroviário interrompia todas as ruas entre as Ruas Duque de Caxias/Marechal Deodoro, e Guaporé/Pernambuco. As passagens de nível dessas ruas costumavam ser fechadas para a passagem e manobra dos trens. Isso isolou, de certa forma, a área urbana abaixo da linha férrea, que se desenvolveu bem menos que a vizinha área central da cidade.
Foto aérea nos anos 50 (foto de Yutaka Yasunaka)
O grande número de vagões mostra o grande crescimento econômico da cidade, nos anos 50.
Vista aérea do pátio nos anos 50 (foto de Yutaka Yasunaka)
Duas ruas, que nunca tiveram um nome, davam acesso à estação e ao armazém, ao sul, logo abaixo da Rua Benjamim Constant, e diretamente aos vagões, ao norte, paralelamente à Rua Acre, como se pode ver nas fotos aéreas acima.
O pátio pouco antes de ser desativado, janeiro de 1981 (foto: Folha de Londrina - acervo do Museu Histórico de Londrina)
Em março de 1981, os trens de passageiros deixaram de circular, e o pátio, a partir daí, sobreviveu apenas mais um ano, pois a linha férrea no centro foi substituída por uma variante que passa na zona norte da cidade. A maior parte do antigo leito é ocupada hoje pelas avenidas Jacob Bartolomeu Minatti e Arcebispo Dom Geraldo Fernandes, conhecidas popularmente como Avenida Leste-Oeste.

FOTOS ANTIGAS
Um dos primeiros ônibus da Viação Ouro Branco (década de 1950)

FOTOS COPILAÇÃO DO bLOG:http://historiadelondrina.blogspot.com.br

+ ACERVO DE PESQUISA PRÓPRIA
Hotel

                                           ANTIGA CATEDRAL DE LONDRINA - DÉCADA DE 50

AVENIDA SÃO PAULO EM 1940
Hotel Granada e Estações Rodoviária e Ferroviária em destaque... 

LONDRINA CHOPP!

Da velha Europa para Londrina... A Melhor Cerveja do Brasil na década de 60.

Imagem: londrinanet




                                       





Década de 30 Av.Paraná (depois da chuva)

1932


29/07/1935 1º Trem

TV Coroados

1ª Prefeitura 1936

Posse do 1º Prefeito  Willie Davids e vereadores

Escola Japonesa

1947

Década de 20 Av.Paraná com Rio de Janeiro

Decada de 30 Av. Rio de Janeiro

Década de 30 Caixa d´Água do Centro

1930 Celso Garcia e sua Catita


Venda de Secos e Molhados no Centro - 1930

Desfile na Av. Paraná 1940

Av. Paraná - 1933

Londrina 1931

José Juliani 1º Fotografo

Figueira do Centro da cidade década de 30

Londrina 1932 - Hans Kop
Londrina 1937

Caminhões na década de 30



Londrina 1934 - Hans Kopp


1º Hospital 1935

Plaina para abrir Estradas e Ruas

Casa do Centro da Cidade

1ª Casa de Tijolos 1936 - Larionoff

1930 1ª Estabelecimento Comercial

1934  Av. São Paulo (residência de Arhur Thomas)


Década de 30 crianças brincando no Bisque

Comércio de Dequech Av. Duque de Caxias

Inauguração da Luz Elétrica 1938

Todos os carros 1937

1ª Igreja 1930 



Inauguração da Ferrovia 1936
Construção da Ponte sobre o Rio Tibagi - 1936

Bisita de Eurico Gaspar Dutra

Centro 1930

Centro de Londrina 1930

1932

Londrina 1960

Ferrovia 1932

Década de 30 - Perobas do Centro

1941


Inauguração do Cilégio

LONDRINA 1936

1930  Barragem do Cambezinho p/ gerar Energia Elétrica

Casa da \usina

1930 Casas do Centro da cidader

Londrina 1932 - Hans Kopp

Londrina 1934 - Hans Kopp

Londrina 1934 - Hans Kopp

Demolição em 1960 da Catedral de 1930

Inauguração Agência Ford 1936

Início das obras Colégio Hugo Simas

Floresta de pinheiros - atual Jrdim Londfrilar

Vila Casoni continua assim..... 2014
Fazenda Bullet

Visita do Predidente Eurico Dutra 1948

Tropeiros 1930
Início do Asfalto

Anos 50

Anos 40

Anos 50

anos 50

Anos 60 Aviões Dart Harold da Sadia

Igreja Adventista em 1 9 5 1, na Pio XII, próximo da Hugo Cabral, e atualmente na rua Natal com Av JK
(Colaboração: Laércio Lima Pradal)
Heraldo FariasLONDRINA EM FOTOS
Aeroporto década de 60

Garcia atravessando balsa do Rio Tibagi

Inauguração Lago Igapó

Barragem Lago Igapó
Caçada no centro da cidade

Propaganda da Viação Garcia

Final dos anos 50

Aviação Velha anos 50

Aviação Velha

Público vinham ver os modernos aviões

Domingo Festivo no Aeroporto

Colégio Marista

Instalação do Município

Centro da cidade em 1934
Concha Acústica
PRAÇA WILLIE DAVIDS NOS ANOS 50 EM LONDRINA
Atual Calçadão...



ANTIGA RODOVIÁRIA DE LONDRINA NOS ANOS 50
LONDRINA JÁ TEVE UM MINI ZOOLÓGICO! VOCÊ SABIA?
Com o passar do tempo, o terminal do Bosque ficou saturado, e foi necessário duplicar a rua no trecho, possibilitando o embarque e o desembarque em quatro "plataformas" cobertas. Durante a reforma, os ônibus passaram a operar ao lado da Catedral.
A integração das linhas, com o pagamento de uma única passagem, só se tornou possível em 1988, com a construção do Terminal Urbano de Passageiros, que reintroduziu as linhas radiais, mas com integração no centro.
Com a saída dos ônibus do Bosque, os pontos de ônibus foram demolidos, o Bosque foi cercado por uma grade em toda a sua extensão, e a Rua Piauí foi interrompida ao tráfego no trecho. O pequeno "zoológico" que existia no Bosque, do lado Sul, e que abrigava uma coleção de animais como antas, pavões, tartarugas, araras e macacos-prego, foi demolido.
Fonte: londrinahistorica
Foto: nomomento
Antiga Rodoviária 



Estação Ferroviária (Hoje Museu Histórico) 
Visão aérea de Londrina anos 40

PRAÇA ROCHA POMBO EM 1950


SANTOS 1 X 2 LONDRINA - FAMOSO TIME DE 77
Em 1977, o Londrina disputou o Campeonato Brasileiro da Série A pela segunda vez. Na primeira fase, o tubarão estava no Grupo D, ao lado do Botafogo, Vasco, Goyatacaz (RJ), Brasília, Americano, Goiás, Atlético Paranaense, Goiânia e Vila Nova. Foram 9 jogos, sendo três empates e duas derrotas, 12 gols marcados e 16 sofridos. Com isso, o tubarão ficou apena... Ver mais
 — com Nilton Aparecido Camargo Oliveira e André Rodrigues de Oliveira.
Mister Arthur Thomas foi este o fundador de fato
Bisque final da década de 50

PREFEITURA DE LONDRINA EM 1972

Esquina da Rua Professor João Cândido com a Avenida Juscelino Kubitschek, onde hoje é a CMTU
Palhaço Picolino na TV Coroados
Apedido Circuito, figura lendária. Lembro dele quando criança tinha medo como qualquer criança da época. Era ssim apelidado por causa dos pulinhos que dava lembrava quando se tomava um choque. Tinha uma agilidade com a tesoura em minutos cortava bichinhos de papel perfeitos, lindo, ganhava seu dinheirinho dessa forma. Andava no centro da cidade e nos pontos de circular. 


EXTINTO CORETO NO CALÇADÃO DE LONDRINA

2000 - Coreto que existia no início do calçadão, próximo a Rua Hugo Cabral, em frente ao Edifício Santo Antonio. 
LONDRINA VISTA DA WARTA
COMEMORAÇÃO DOS 50 ANOS DE LONDRINA NO LAGO IGAPÓ
ALAMEDA MIGUEL BLASI E CATEDRAL EM 1972

Na foto, um ônibus Nicola, da VUL, trafega em direção ao Bosque (foto: cartão postal da época)

Pedido de postagem: Diego Costa


LAGO IGAPÓ ANTES E DEPOIS!

Passados muitos anos o Lago Igapó hoje se tornou um ponto turístico de Londrina, mas há quem diga que jamais imaginou que aquele "brejo" iria ser algo um dia, assim como ninguém dava nada aos terrenos da Gleba Palhano há alguns anos atras. Engraçado como a vida é não é mesmo?

Redação.
Agora Londrina
 — com Valdira Oliveira.





DISTRITO DE MARAVILHA, EM LONDRINA!

O Distrito de Maravilha, é um dos distritos localizados no município de Londrina. o Patrimônio foi instalado como distrito através do Decreto-Lei nº 6.914, de 02 de setembro de 1977.
Está localizado próximo ao encontro dos rios Taquara e Tibagi.
DISTRITO DE GUARAVERA, EM LONDRINA!

Guaravera é um distrito pertencente ao Município de Londrina. O local onde atualmente se situa o distrito pertenceu ao dono de uma serraria, que repicou sua gleba em lotes. O aglomerado foi elevada a categoria de Distrito Administrativo no dia 11 de junho de 1951, juntamente com a localidade de São Luiz, pelo Decreto Lei nº 666. O nome Guaravera é de origem indígena. Guará significa lobo, e Vera vem do latim, significa verdade. Hoje o distrito compreende também o Patrimônio denominado "Barro Preto". Possui área total de 177,30 km2, ocupando o 4º lugar em extensão entre os Distritos de Londrina. Sua sede fica a 44 km da zona urbana de Londrina, com aproximadamente 5 mil habitantes. Estão instalados em Guaravera vários estabelecimentos industriais, casas comerciais e estabelecimentos prestadores de serviços como: correios, transporte coletivo, telefones, o que permite uma inter-relação com os demais distritos e o distrito sede. Guaravera se destaca no setor produtivo tendo agropecuária como principal atividade.

Salto do Rio Taquara, no distrito de Guaravera.


FOTOS ATUAIS

                                     RAIOS E TROVOADAS EM LONDRINA — comLeonice Sgodoy





Lago Igapó 

Lago Igapó

Lago Igapó

Lago Igapó

Visão dos prédios perto Lago Igapó

Lago Igapó

Rádio Paiquerê AM

Phone (réplica de Londres)

Lago Igapó

Lago Igapó

REGIÃO DO CATUAÍ SHOPPING LONDRINA!
A imagem acima é de 1989, onde seria construído o shopping e a de baixo é de 2009, 20 anos depois, já com o Catuaí em pleno funcionamento... Compartilhem!
Ao fundo, já é possível ver a Gleba Palhano.




                                                         Interior da Rodoviária


                                                       Lago Igapó Av. Higienópolis
                                                                 Interior Catedral
                                                                Interior Catedral
                                             Museu Histórico da Londrina
                                                Torcida do Tubarão (Londrina Esporte Clube)
                                                           Zerão
                                                                    Atual Rodoviária
                                                                  Concha Acústica

AVENIDA MINAS GERAIS, NA DÉCADA DE 70!

Ao fundo podemos ver as três torres do centro comercial projetado e construído na década de 50,conta com 20 andares e 100 loja no térreo. O posto de saúde municipal no meio (Prédio bege) inaugurado em 1949 e em primeiro plano as Casas Fuganti, a maior loja de varejo da época.

Imagem: londrinanet.

                                                       Autódromo, Estádio do Café
                                                   
MUSEU PE..CARLOS WEISS lONDRINA (2014)




















































VIDEO SOBRE  LONDRINA
https://www.facebook.com/photo.php?v=346993532115957

SANTUÁRIO SCHOENSTATT 

O Santuário de Schoenstatt foi inaugurada em 21 de Maio de 1950 no jardim do Colégio Mãe de Deus sendo aberto à visitação para comunidade.

O Santuário de Londrina foi o segundo Santuário construído no Brasil, sendo uma réplica do primeiro Santuário de Schöenstatt fundado pelo Padre José Kentenich e seus seminaristas na Alemanha.Existe 160 réplicas pelo mundo.

Horários das Missas:
De segunda à sábado - Santa Missa às 6h 25min e as 18h.
Confissões: terça e quinta-feira após a Santa Missa das 18h.



MONUMENTO À BÍBLIA EM LONDRINA

Construído em 1977, está localizado às margens do Lago Igapó. Com 10 metros de altura, revestido de granito e mármore, foi projetado pelo arquiteto Panayotes Saridakis.

O monumento encerra a idéia geral que estrutura os próprios Livros Sagrados. Quatro bases dispostas em cruz, afinam-se em flecha e juntas buscam o infinito, formando um obelisco.

Textos dos quatro evangelistas estão no início destas bases que sustentam esta busca para o alto, traduzindo a força da palavra divina no Novo Testamento.

Restaurado em 1994 pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal da Cultura, em parceria com a empresa Sena Construções e com o trabalho do artista plástico Luiz Trevisan.

A inauguração do restauro foi no dia 07 de outubro de 1994.

Foto: Flávio Conceição


JARDIM BOTÂNICO DE LONDRINA


O Jardim Botânico de Londrina é uma das mais importantes unidades de pesquisa e conservação de espécies nativas e exóticas no Paraná. O Jardim Botânico é um espaço voltado à proteção e cultivo de espécies silvestres raras, ameaçadas de extinção, ou econômica e ecologicamente importantes para a restauração e reabilitação de ecossistemas.

Com mais de 1 milhão de metros quadrados de mata nativa, nascentes e rios, o Jardim Botânico de Londrina foi criado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – 70 hectares pelo Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) e de 20 hectares por parte da Associação Brasileira de SEMA, em 2006, devido à cessão de Educação e Cultura (ABEC), mantenedora do Colégio Marista, e das famílias Brito, Carbalall, Sant´Ana, Fecchio, Candoti e Kantor.

Fotos: Carlos Bozelli
 — com Cesar Augusto e Jameson Arruda.

ALTO DA AVENIDA DELIBERADOR GARIBALDI
Foto: Wilson Vieira — com Odete Paes e outras 2 pessoas.




PRAÇA TOMI NAKAGAWA EM LONDRINA

A Praça Tomi Nakagawa foi inaugurada pelo príncipe Naruhito, no dia 22 de junho do ano de 2008, na cidade de Londrina, e teve a presença de autoridades reconhecidas e do famoso Buda.

O nome “Tomi Nakagawa” foi dado devido à derradeira sobrevivente do navio Kasato Maru – navio que transportou a primeira leva de imigrantes japoneses ao Brasil.Tomie viveu e faleceu em Londrina, e a praça, além de homenageá-lo, servirá para lembrar da importância do povo japonês inserido no Brasil, e principalmente em Londrina, além de contribuir para atividades de entretenimento e lazer, visto que o local onde ela sie situa era um espaço descuidado e em uma região sublime da cidade.

Foto: Wilson Vieira




MAIS UMA FASE DE REVITALIZAÇÃO DO CALÇADÃO CONCLUÍDA 

A obra foi realizada entre as avenidas, São Paulo e Rio de Janeiro.

Segundo o prefeito Alexandre Kireeff esta é mais uma vitória para Londrina e que até o final do ano a prefeitura pretende começar a revitalização da quarta e última fase, localizada entre as ruas Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Foto: Wilson


                                               BELÍSSIMO INICIO DE NOITE EM LONDRINA









DESFILE 7 DE SETEMBRO - 2014
                                    Grupo Garcia Brasil Sul no Desfile de 7 de setembro em Londrina.
                                                              VIAÇÃO GARCIA 80 ANOS

Geraldão
O modelo da década de 1950 foi um dos pioneiros de frente reta, o que diferenciou os ônibus dos caminhões. O Geraldão tinha capacidade para 35 passageiros.
 Fenemê
O progresso do País com a pavimentação de rodovias foi acompanhado pela Viação Garcia com a adoção do modelo Fenemê, na década de 1960. A Capacidade aumentava para 37 passageiros.

Diplomata
A evolução dos ônibus a partir da década de 1970 permitiu que a empresa ampliasse ainda mais sua atuação com modelos para 45 passageiros. Esta década está representada no Espaço Memória por uma relíquia: o ônibus que transportou o Papa João Paulo II em sua passagem pelo Paraná em 1980.




ARDIM BOTÂNICO DE LONDRINA




CASARÃO HISTÓRICO NO CENTRO DE LONDRINA 

Onde muitas pessoas importantes passaram noites de reuniões e de descanso, sendo hospedadas pela familia Garcia Cid. Localizada na Avenida Higienópolis é hoje uma agência bancária.

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Foto: Wilson Grandi

RIO TIBAGI

                                                                   Parque Arthur Tonaz


AVENIDA JUSCELINO KUBITSCHEK EM LONDRINA

PRAÇA ROCHA POMBO EM LONDRINA

KARTÓDROMO, ESTÁDIO DO CAFÉ E AUTÓDROMO AYRTON SENNA








FLAMBOYANT NA AVENIDA SOUZA NAVES EM LONDRINA 

VISTA AÉREA DO ZERÃO EM LONDRINA

IMAGEM SIMPLESMENTE FANTÁSTICA A BEIRA DO IGAPÓ
Foto: Wilson Grandi


CONSTRUÇÃO DA CONCHA ACÚSTICA EM 1950

A Concha Acústica é um monumento localizado na cidade de Londrina, Paraná, e construído na administração do prefeito Antônio Fernandes Sobrinho, que tinha visto uma similar no estado do Espírito Santo. A Concha Acústica foi construída como uma variação do tradicional coreto existente na época, em quase todas as cidades. 



O arquiteto que projetou a Concha Acústica foi o Sr. 

Henrique Mindlin, sendo que o engenheiro José Augusto Queiroz procedeu algumas modificações como tamanho, textura e bancos. A Concha Acústica foi inaugurada com grande festa em 1º de maio de 1957. Na década de 60 a Concha foi tradicionalmente utilizada também para o footing dos finais de semana e apresentações artísticas. Ainda hoje a Concha Acústica é palco de manifestações populares.

Foi inaugurada no dia 10/12/87, em comemoração ao 55º aniversário da Viação Garcia, localizando-se em frente ao Terminal Rodoviário de Londrina.
A Escultura tem 15 metros de altura. Possui colunas de concreto que apoiam uma esfera de 05 metros de diâmetro, que esta cortada em três secções e apoiam as duas figuras humanas e a semente que são feitas em aço inoxidável.
A esfera possui 01 metro de diâmetro e foi confeccionada em latão dourado.

Segundo o artista plástico Henrique Aragão, criador do monumento, as duas figuras humanas, simbolizam os viajantes que procuram uma integridade interior e a unidade entre Eros (desejo) e Tanatus (morte).
Assim o artista procurou retratar o que ele chama de Homem Completo. Uma das figuras busca o interior, pois esta voltada para dentro. E a outra busca uma interação com o infinito e com o cósmico, pois tem toda a sua abertura para fora.
A semente que fica no centro do monumento significa segundo o artista, "tudo o que se cria, tudo o que nasce e tudo o que se transforma".

Capela São Miguel Arcanjo no Heimtal



PRIMÓRDIOS DE LONDRINA VIVIDA POR UM DE SEUS PIONEIROS: Gaetano Otranto

Corria o ano de 1930, a crise em São Paulo atingia o auge. Desavenças políticas, revolução, desemprego em massa, tudo isso colaborava para aumentar a tensão em que o povo vivia. Meu pai procurava emprego, mas em vão, as dificuldades aumentavam e as necessidades também.

Acidentalmente um dia meu pai, encontra um amigo de alguns anos, o Sr. Javarina, a quem não via há muito tempo. Este lhe fala maravilhas sobre uma região ao norte do estado do Paraná, ainda verdadeira mata virgem e que uma Companhia de Terras Inglesa abria. Plantavam-se cidades que muito prometiam em virtude do verdadeiro êxodo de paulistas, os eternos bandeirantes, em parte movidos pela necessidade e, em parte, pelo espírito pioneiro. Em 1931 lá se foi meu pai para Cornélio Procópio, norte do Paraná. Deixou minha mãe e irmãos morando em uma vila perto da casa do tio Luigi, irmão de minha mãe, que nos atenderia nas dificuldades e partiu sozinho, com o coração esperançoso.

(falta história de Cornélio Procópio) a família foi chamada e ficou apenas 3 meses.

A estrada de ferro terminava em Jatay, pequena vila situada as margens do rio Tibagi. O resto da viagem era feito de "jardineira", onibus aberto nas laterais e geralmente em péssimo estado de conservação, já que as estradas eram "picadas" abertas a facão, cortando a mata virgem e espessa, onde abundavam macacos, cobras e até onças pintadas. Durante a época das chuvas o transporte era impraticável. As vilas ficavam sem comunicação e completamente isoladas do resto do país.

Foi desta maneira que meu pai, Gaetano Otranto, chegou a Londrina em julho de 1932. O Sr. Javarina, o amigo que o levara a decidir-se àquela aventura, morava em Jatay, onde tinha um armazém de secos e molhados e que combinou que seriam sócios; ele forneceria o estoque, desde que papai arrumasse o armazém e cuidasse de todo o resto.

texto de sua filha Wilma Clara Otranto Chagas
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